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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Luiziana: Cortejos sobre terra e barro



 
O cemitério municipal de Luiziana já teve dias piores. Há quatro anos, nem muros tinha. Hoje, no entanto, o quadro é diferente. Todo murado, o campo santo mantém uma tranquilidade invejável. São apenas dois funcionários, ambos pertencentes ao município. Mas nenhum é coveiro. Foram removidos de suas funções para cobrir a ausência dos dois antigos profissionais, demitidos há cinco meses.O local está limpo, sem sujeira e sem mato. Mas a falta de calçamento é o grande obstáculo. Desde a entrada até as sepulturas é só terra. Nada de pavimento. Em dias de chuva as famílias têm que suportar o barro. Não há outra saída. Mesmo em meio aos túmulos apenas terra e alguns pedriscos. Nem grama existe. Possivelmente, por esta razão, possui aspecto de mal cuidado. Além disso, algumas dezenas de túmulos já não possuem identificação. Foram esquecidos por familiares. De acordo com Darci de Souza, um dos responsáveis pelo local, vez em quando alguém deixa presentes indesejáveis. Velas pretas, vermelhas e amarelas, assim como cestos com pipocas, ou até cachaça, são encontrados com certa freqüência. Ele preferiu não dizer. Mas trata-se de macumba mesmo. Companheiro de Darci, José Nilson Gabriel diz não ter medo. “Trabalhar aqui é muito sossegado. Nunca vi nada de errado, não”, garante. Ele quer dizer que assombrações não existem. Pelo menos ali. “Assombrado mesmo é só debaixo daquelas árvores”, brinca. Nem 50% do cemitério foi ocupado. Há “vida” útil para muitos anos ainda. Ao contrário do cemitério de Campo Mourão, onde alguns mortos já andam sendo despejados. A TRIBUNA entrou em contato com a prefeitura para repercutir sobre a falta de calçamento. No entanto, ninguém retornou a ligação.  

FONTE: ITRIBUNA 

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