O Projeto Karatê é Vida, realizou no dia 01 de fevereiro, distribuiu
mais 35 cestas de alimentos para entidades assistenciais, igrejas, Apae e
famílias carentes do município de Luiziana.
Segundo o idealizador do projeto, professor Cesar Augusto de Oliveira,
faixa preta 3º Dan, durante as aulas, nós ensinamos aos nossos alunos, a
fazer a diferença no que diz respeito ao enfrentamento à desigualdade
social através do karatê. No projeto a maioria dos alunos são de
famílias carentes, sem recursos financeiros para pagar uma mensalidade,
seja qual for o valor. Nós sabemos que por meio do karatê, o projeto dá
oportunidade a crianças, e jovens em situação de risco social de
participarem de atividades de esporte e lazer, contribuindo, assim, para
o seu desenvolvimento social.
No karate, durante ás aulas, a criança aprende a ter disciplina,
organização, educação e autocontrole, entre outros, Como critério, os
alunos tem que estar matriculados na rede publica de ensino, ter
freqüência escolar e boas notas e disciplina. Este é um método esportivo
de promoção à inclusão social por meio do karate. Segundo o coordenador
do projeto, testemunhos de jovens e pais de alunos ,demonstram que após
a participação da criança no projeto, foi possível perceber mudança de
comportamento e a criação de um respeito mútuo com a
sociedade. Queremos prestar uma forma de assistência e incluir através
do esporte como cidadãos e ajudar a formar personalidades para o futuro.
Pois o Karatê interage, através da sua filosofia e princípios de
respeito ao semelhante, mostrando o caminho educativo na conquista da
estabilidade verdadeiros cidadãos, pode-se inferir que, no âmbito
social, o aprendizado do karatê possibilita o desenvolvimento da
capacidade de o aluno pensar antes de agir, frente às ameaças presentes
no seu dia-a-dia.
Todo o êxito deste projeto, são graças às pessoas que acreditaram e
ainda acreditam na seriedade deste projeto e principalmente a Deus que
nos dá força, nos dá saúde para poder nos empenhar naquilo que
acreditamos, cada um de nós temos que ter um comprometimento social.
NINGUÉM CHEGA TÃO LONGE SOZINHO, pois somos uma corrente com muitos elos
de ligação. Este é trabalho de um grupo de pessoas que contribuem em
favor dos que tem menos. E eu dando as minhas aulas de karate, sou um
mero personagem. Pois nesta corrente possui elos muito mais importantes
do que eu, e se depender de mim e dos patrocinadores, este projeto
nunca irá parar. Concluiu o professor e coordenador do Projeto Karate é
Vida, Cesar Augusto.
"O que mais aprendi aqui foi a respeitar as pessoas, que nem todo mundo
é igual, temos que respeitar as diferenças e que todo mundo merece
respeito", diz um dos jovens atendido pelo projeto.
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